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O Tamagotchi está de volta

O viciante ‘bichinho virtual’ eletrônico, que enlouqueceu toda uma geração, reaparece 20 anos depois

José Mendiola Zuriarrain
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Estamos vivendo uma época de revivals, e, para os fabricantes de produtos que marcaram época, acaba sendo muito tentador voltar a colocar as máquinas para funcionar alguns anos mais tarde para faturar com os consumidores nostálgicos. Foi assim com a Nintendo, que ressuscitou com sucesso a NES e tal foi a avalanche de pedidos que a marca levou semanas para ajustar a produção para atender a demanda desmedida. Ou com a Nokia, que fez o mesmo com o indestrutível modelo 3310, um inesperado coadjuvante que roubou a cena do Mobile World Congress de Barcelona, onde foram apresentados sofisticados smartphones.

Agora, os executivos da Bandai também se renderam à nostalgia e decidiram relançar o famoso Tamagotchi, aquele dispositivo de formato oval que, na realidade, era um mascote que precisava de mimos para crescer feliz e não protestar em alto e bom som. Passava por diferentes “fases” e se fosse maltratado não “morria”, mas voltava a seu planeta, como explicou Manuel Rivas nesta coluna do El PAÍS em 1997. O fabricante reeditou o aparelho em um versão muito mais reduzida que a original e com os mesmos personagens da Tamagotchitown contidos no modelo inicial.

A má notícia para os fãs do joguinho é que, por enquanto, a nova versão só está sendo vendida no Japão e através da loja virtual Amazon. No mercado japonês, o aparelhinho custa 2.000 ienes (cerca de 57 reais).

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