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Duas pessoas morrem em um tiroteio em uma escola da Califórnia

Atirador se suicida depois de abrir fogo contra uma professora. Há dois alunos feridos.

Vários policiais em escola atacada nesta segunda-feira na Califórnia.
Vários policiais em escola atacada nesta segunda-feira na Califórnia.Rick Sforza (AP)

O medo volta a sacudir San Bernardino, na Califórnia. Um homem assassinou na segunda-feira uma professora e uma criança de oito anos em uma escola primária na cidade californiana e depois se suicidou. As autoridades consideram que a criança morreu em meio ao fogo cruzado e que a intenção do assassino era disparar contra a professora por motivos ainda desconhecidos. O aluno morreu depois de ser levado a um hospital. Outro aluno foi hospitalizado, mas se encontra em estado estável.

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“Não acreditamos que as crianças eram o alvo. O suspeito estava fazendo uma visita à sala de aula. A mulher adulta também estava aí”, disse o chefe de polícia, Ron Maass, para a imprensa.

O incidente acontece um ano e meio depois que um casal de simpatizantes jihadistas matou 14 pessoas em um centro social de San Bernardino, cidade a leste de Los Angeles.

Os poucos detalhes divulgados foram que o autor usou um revólver e que o tiroteio ocorreu dentro de uma sala de aula da escola Northpark, mas não a idade ou a identidade das vítimas e dos feridos.

A violência armada faz dos EUA uma anomalia no mundo desenvolvido. Todos os dias, 89 pessoas morrem por tiros de armas de fogo, segundo uma média da Campanha Brady. Com 321 milhões de habitantes, estima-se que há pelo menos 270 milhões de armas de uso privado, um direito protegido pela Constituição. É a proporção mais alta do mundo: nove armas para cada dez habitantes.

Após cada tiroteio em massa, crescem as vozes que pedem a restrição à venda de armas, mas todas as tentativas de reforma nos últimos anos fracassaram pelo temor de que possam limitar liberdades e pela pressão da indústria de armamentos.

O último debate profundo aconteceu após o massacre em 2012 de 20 crianças e 6 adultos em uma escola de Connecticut realizado por um jovem. O então presidente Barack Obama propôs ampliar a verificação de antecedentes, proibir os rifles de assalto e o número de balas. Não conseguiu os votos suficientes no Congresso.

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