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Dia Internacional da Mulher 2017: as manifestações pelo mundo

Mulheres paralisam atividades e fazem protestos em vários países do mundo por igualdade de direitos

Neste dia 8 de Março de 2017, Dia Internacional da Mulher, mulheres de todo o mundo vão às ruas protestar pela igualdade de direitos, contra a violência machista, pelo fim da cultura do estupro, por liberdade sexual e igualdade salarial no mercado de trabalho, entre outras demandas feministas. No Brasil, há manifestações convocadas para ao menos 70 cidades, entre elas São Paulo e Rio. Além disso, uma greve internacional foi convocada em ao menos 46 países, com destaque para a América Latina, em razão do movimento Ni uma menos (Nem Uma A Menos).

Acompanhe  a cobertura do Dia Internacional das Mulheres:

“Eu vim porque...”, crise e reforma da Previdência na marcha das mulheres em São Paulo http://cort.as/uy1Q
Tatiana Calderón: “Há cada vez mais mulheres no automobilismo” http://cort.as/uxac
Temer reduz papel da mulher à casa e é alvo de protestos nas redes sociais http://cort.as/uxUK
A ciência que discrimina as mulheres http://cort.as/uxO1
As marchas femininas se encontram agora na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no centro de São Paulo. Há milhares de manifestantes. Entre as pautas, o fim da violência de gênero e a legalização do aborto.
A campanha #NiUnaAMenos, iniciada na Argentina, também tem coro no Brasil.
"Meu corpo, minhas regras" é um lema que se repete na marcha das mulheres em São Paulo. A violência machista é uma das principais causas de morte no Brasil e a luta contra a cultura do estupro uma bandeira antiga do movimento.
As duas marchas de São Paulo, a que começou na Sé e a que começou na Paulista, devem se encontrar na avenida Brigadeiro.
Em São Paulo, Maurício Pisani acompanha a movimentação na catedral da Sé. Lá, ele ouviu Barbara, de 24 anos, que é professora. Ela conta que participa de uma manifestação de 8 de março pela primeira vez. Bárbara afirma que vem ficando cada vez mais sensível a como "as estruturas do patriarcado" estão presentes nela mesma e que é preciso ressignificar até mesmo a própria visão sobre alguns temas. Ela comenta, por exemplo, a questão da pílula anticoncepcional. Bárbara tem visto uma resistência crescente à mulher ser a única responsável por prevenir a gravidez e espera que esse movimento ganhe ainda mais força.
A marcha das mulheres na avenida Paulista segue em direção à avenida Brigadeiro Luís Antonio, no sentido centro.

Previsão é que marcha no Rio saia às 18h, conta María Martín.

Foto de María Martín do protesto no Rio.

Protesto na região central do Rio começa a tomar forma, informa a correspondente María Martín, que fez registros da movimentação.

O ato dos professores que estava agendado para antes da manifestação das mulheres confundiu muitas manifestantes que se aproximavam da avenida Paulista, no final da tarde. Na página do evento no Facebook e na rua, muitas questionavam se o ato vai dar voz às pautas femininas. A organização pede paciência e diz que o protesto das mulheres começa a partir de agora. A ver.
Já na Sé, um ato convocado pela Marcha Mundial das Mulheres acontece desde as 15h.
Na avenida Paulista, onde há um ato das mulheres convocado pelo ato coletivo 8M, a manifestação ainda se confunde ao protesto dos professores da rede pública de São Paulo.
Hoje também, o coletivo Nós, Mulheres da Periferia lança o documentário Nós, Carolinas, às 19h, com entrada gratuita na Galeria Olido. O filme fala da vida de mulheres de periferia de quatro regiões da capital paulista.
Em Santiago (Chile), manifestantes cobriram as bocas e fizeram um ato em frente ao Palácio de La Moneda, como parte do protesto Todas em Silêncio. Foto: Esteban Garay/EFE

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