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Três jogadores dos Patriots se recusam a participar da cerimônia na Casa Branca

Evento é parte de uma tradição para homenagear os ganhadores das ligas esportivas norte-americanas

Martellus Bennett ao final do Super Bowl.
Martellus Bennett ao final do Super Bowl.TANNEN MAURY (EFE)

Três jogadores do New England Patriots não irão à Casa Branca para a tradicional cerimônia em homenagem à conquista de seu título mais recente, o Super Bowl. Dois dos jogadores citaram o polêmico presidente Donald Trump como a razão de sua decisão.

Há anos, a Casa Branca tem como tradição convidar as equipes que ganham cada uma das grandes ligas esportivas do país. O ex-presidente Barack Obama recebeu o Chicago Cubs em um de seus últimos eventos como presidente. Agora cabe a Donald Trump ser o anfitrião do evento ao qual são convidados todos os jogadores e a comissão técnica da equipe em questão. Mas o polêmico presidente não conseguirá reunir todos.

“Eu não vou”, respondeu Martellus Bennett, uma das estrelas da equipe de Boston, ao ser perguntado sobre sua ida à Casa Branca poucos minutos após o final do Super Bowl 51, vencido por sua equipe após uma virada histórica contra o Atlanta Falcons. Bennett há meses publica tuítes que mostram sua aversão em relação ao presidente Trump. Em particular, expressou sua irritação sobre a visita de Kanye West à Trump Tower quando o magnata já era o presidente eleito.

Nos dias subsequentes, outros dois jogadores da equipe afirmaram que também não pretendem comparecer. Devin McCourty disse ao Times que não irá porque não se sente bem-vindo. “A razão básica para mim é que não me sinto aceito na Casa Branca”, disse McCourty. “O presidente tem muitas opiniões e preconceitos fortes que fazem com que alguns se sintam aceitos e outros não”, acrescentou o defensor. O jogador Dont’a Hightower disse na quarta-feira que também não viajará a Washington, mas não especificou seu motivo.

Bennett disse que “não falam de política no vestiário”, e deve ser a melhor maneira de enfrentar a nova presidência porque alguns de seus colegas, como o quarterback Tom Brady, apoiam Trump de acordo com declarações passadas. Durante a campanha, Trump afirmou ter o apoio de Brady, de quem disse ser um “bom amigo”.

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