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Madonna chora a morte de George Michael e desabafa contra o fatídico 2016

Elton John e Gary Lineker somam-se ao lamento mundial pela perda do cantor britânico no mesmo ano em que faleceram David Bowie, Prince e Leonard Cohen

George Michael com Elton John em 1997 no funeral do Lady Di.
George Michael com Elton John em 1997 no funeral do Lady Di.ADAM BUTLER (AFP)

“Adeus, meu amigo! Outro grande artista nos deixa! Será que 2016 pode dar o fora já?”. Foi o que Madonna escreveu no Instagram e no Twitter depois de saber da morte do cantor britânico, de 53 anos. O tuíte foi publicado junto com um vídeo em que Madonna apresentava George Michael durante uma premiação.

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Elton John também postou uma foto sua com Michael e escreveu: “Estou em choque profundo, perdi um amigo amado – a alma mais gentil e generosa, um artista brilhante”.

Michael subiu à fama nos anos 1980 com a banda Wham! Vendeu mais de 100 milhões de álbuns em sua carreira, e ganhou dois grammies e três prêmios britânicos. Referindo-se a ele por seu apelido “Yog” (Yours Only George), Andrew Ridgeley, outro integrante do Wham!, disse que estava “com o coração partido” pela morte de Michael.

Muitas reações se referiram à avalanche de mortes no mundo da música em 2016, começando com David Bowie em janeiro. Os cantores Prince e Leonard Cohen também morreram neste ano e o guitarrista britânico Rick Parfitt faleceu no sábado em um hospital da Espanha.

“2016 – perdemos outra alma talentosa. Todo nosso amor e solidariedade à família de George Michael”, disse em sua conta oficial do Twitter a banda Duran Duran, contemporânea do Wham! nos anos 1980.

A Spandau Ballet, banda britânica que se formou no final de 1970, escreveu: “Estamos muito tristes com a morte de nosso querido amigo George Michael, um artista brilhante e grande compositor”.

As novas estrelas do pop também prestaram homenagem ao influente artista londrino, que planejava lançar um novo álbum e um documentário no próximo ano.

“Oh, Deus, não ... Te amo George ... Descanse em paz”, escreveu a estrela pop Robbie Williams, enquanto a cantora Pixie Lott homenageou no Twitter o “belo e talentoso” Michael.

Nos Estados Unidos, o presidente da Academia de Gravação Neil Portnow disse que estava “profundamente entristecido” pela perda.

“Durante uma carreira influente que durou quase quatro décadas, George se tornou um dos artistas pop mais queridos e respeitados”, disse Portnow, cuja organização concede os prêmios Grammy.

“Do enorme sucesso que alcançou com o dueto pop Wham! a sua influente carreira solo, seu talento extraordinário teve um impacto profundo em inúmeros artistas do mundo todo e suas contribuições criativas viverão para sempre”, disse.

O músico canadense Bryan Adams tuitou: “Não posso acreditar, um cantor incrível e um ser humano encantador, jovem demais para nos deixar”.

A cantora norte-americana La Toya Jackson escreveu: “Você deu ao mundo um presente incrível, que talento, que perda!”.

Os tributos também vieram de fora do mundo da música. O apresentador de futebol e ex-capitão da seleção inglesa, Gary Lineker, tuitou: “Não, George Michael não, outro grande músico nos deixa este ano.

O ator de Star Trek, George Takei, referiu-se a alguns dos maiores sucessos de Michael em um tuíte, escrevendo: “Descanse com as estrelas brilhantes, George Michael. Você encontrou sua liberdade, sua fé, você.”

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse que Michael “trouxe alegria a milhões de nós” e o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, saudou Michael como um “forte partidário” dos direitos homossexuais.

Depois de anos de especulação sobre sua sexualidade, Michael se assumiu gay em 1998 depois de ser preso por atentado ao pudor no banheiro público de um parque de Los Angeles.

A organização de defesa de direitos gays Stonewall disse: “Você inspirou muita gente e sua música viverá nos corações da comunidade.”

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