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Leonard Cohen morreu dormindo após sofrer uma queda em sua casa em Los Angeles

Músico foi enterrado em Montreal, num caixão de pinho sem adornos, junto a seus pais

Leonard Cohen, em janeiro de 2012, em Paris.
Leonard Cohen, em janeiro de 2012, em Paris.JOEL SAGET (AFP)

O cantor, compositor e poeta canadense Leonard Cohen morreu enquanto dormia, depois de sofrer uma queda noturna na sua casa em Los Angeles (Califórnia) no último dia 7. Robert Kory, empresário do artista, revelou alguns detalhes da morte dele em nota divulgada nesta quinta-feira. “Leonard Cohen morreu durante o sono logo depois de uma queda, no meio da noite de 7 de novembro. A morte foi repentina, inesperada e pacífica”, diz. Não há outros detalhes sobre os momentos posteriores à descoberta do falecimento.

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A morte do cantor foi comunicada pelas redes sociais três dias depois, em 10 de novembro, e até agora pouco se sabia sobre o ocorrido. O breve comunicado do agente se soma a uma publicação de Adam Cohen, filho do cantor, no Facebook, em que ele revelava outros aspectos da morte.

“Minha irmã e eu acabamos de enterrar o meu pai em Montreal. Só com a família mais próxima e alguns amigos de toda a vida presentes, foi enterrado com um ataúde de pinho sem adornos, ao lado de sua mãe e seu pai. Exatamente como pediu”, disse Adam em sua página. Brevemente, deverá ocorrer em Los Angeles uma cerimônia em memória do artista, que tinha 82 anos.

Leonard Norman Cohen, nascido no Québec em 1934, viveu sua velhice em Los Angeles. Lá, em 13 de outubro deste ano, apresentou seu último disco, You Want It Darker. Foi sua última aparição em público, ao qual saudou da seguinte maneira: “Amigos, muito obrigado. Alguns de vocês vieram de muito longe, e os agradeço por isso. Outros atravessaram Los Angeles de carro. Demora-se mais ou menos o mesmo. Obrigado também”.

Naquele ato, Cohen não se parecia com o homem que, já aos 78 anos, emocionou milhares de pessoas com uma turnê mundial em 2012. Em outubro passado, Cohen caminhava muito lentamente e falava com pouca energia, embora sua voz de ouro ainda enchesse o salão e se destacasse por sua profundidade.

Entre 1959 e 1966, Cohen publicou cinco livros de poesia, pelos quais recebeu grandes elogios da crítica, chegando a ser comparado a James Joyce.

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