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John Kerry cancela visita à Espanha após acidente de bicicleta

Secretário de Estado dos EUA fraturou o fêmur e está hospitalizado em Genebra

Miguel González
Imagem de arquivo de John Kerry, esquerda, em bicicleta.
Imagem de arquivo de John Kerry, esquerda, em bicicleta.FABRICE COFFRINI (AFP)

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, cancelou sua primeira visita à Espanha depois de sofrer uma fratura no fêmur da perna direita em um acidente de bicicleta na França, perto da fronteira com a Suíça, segundo informou o Departamento de Estado. Estava previsto que o chefe da diplomacia norte-americana chegaria na tarde deste domingo a Madri, onde iria assinar o novo protocolo do convênio bilateral de defesa que transformará Morón (Sevilha) na principal base permanente do comando dos Estados Unidos para a África (USAFRICOM).

Segundo o comunicado divulgado pela Embaixada dos EUA em Madri, Kerry “quebrou ontem (sábado) o fêmur direito em um acidente de bicicleta na localidade de Scionzier, França. Como a lesão se localiza perto do lugar de uma recente cirurgia de quadril, ficou decidido que ele regressará a Boston neste domingo para prosseguir com o tratamento no Hospital Geral de Massachusetts com o médico que fez a operação anterior”.

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A embaixada acrescenta que o secretário de Estado “nunca perdeu a consciência”, não esteve sob risco de vida e “se encontra em bom estado de ânimo”, e a expectativa é que se recuperará por completo. No entanto, “lamenta profundamente não poder visitar a Espanha “para reunir-se com um dos “aliados mais próximos” dos EUA e não poder comparecer na terça-feira à reunião da coalizão contra o Estado Islâmico, da qual participará por videoconferência. Washington não detalhou as circunstâncias do acidente.

Kerry era o primeiro secretário de Estado norte-americano que iria à Espanha depois da visita feita em 2011 por sua antecessora, Hillary Clinton. Sua agenda previa que depois de reunir-se neste domingo com seu homólogo, José Manuel García-Maragallo, seria recebido na segunda-feira pelo rei Felipe VI e o presidente do Governo (primeiro-ministro), Mariano Rajoy.

Fontes diplomáticas explicaram que ainda não foi decidido como será firmada a reforma do convênio. Pode ser que se espere uma nova reunião dos chefes da diplomacia dos dois países ou se delegue a questão a outro ministro ou alto funcionário, incluídos os respectivos embaixadores. O Governo espanhol, que aprovou na sexta-feira a reforma, tem pressa em firmá-la, já que deseja que seja ratificada pelas Cortes (o Legislativo) antes de sua dissolução, prevista para o segundo semestre.

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