_
_
_
_
_

Google pagará 65 milhões de euros a sua nova diretora financeira

Ruth Porat receberá esses ganhos milionários em ações em dois anos

Nova York -
Ruth Porat
Ruth Porat, em um conferência em 2014.Patrick T. Fallon

Ruth Porat fechou um contrato de ouro com o Google. A companhia pagará 70 milhões de dólares (cerca de 240 milhões de reais) a essa banqueira de 57 anos, que se tornou a responsável financeira do mecanismo de busca e passa a ser uma das pessoas mais bem pagas nesse cargo no setor, segundo informou o Google esta madrugada ao regulador da Bolsa nos Estados Unidos.

Concretamente, Porat, que já foi funcionária do banco Morgan Stanley, receberá um bônus de cinco milhões de dólares só para assinar o contrato e 25 milhões em ações este ano para tornarem-se efetivas em 2017. Além disso, receberá outro pagamento bianual em ações no valor de 40 milhões em 2016, a serem efetivados em 2019, que se soma a um salário-base de 650.000 dólares anuais.

Mais informações
Google, acusado de manipular resultados do buscador
“Facebook e Google conhecem melhor nossos leitores que nós”
Google: poderoso agora, mas não eternamente

“Somos extremamente sortudos por ter encontrado uma executiva tão criativa, experiente e operacionalmente forte”, disse Larry Page, presidente executivo do Google, quando o registro de Porat foi anunciado. Ela enfrenta uma difícil tarefa: acrescentar mais disciplina fiscal para uma empresa com altos investimentos.

A nova executiva financeira do Google, que tomará posse no cargo em 26 de maio, sai de um antigo trabalho também muito bem remunerado: em seus quatro primeiros anos como diretora financeira do Morgan Stanley ela ganhou 40,3 milhões de dólares, apesar de não se saber ainda o que conseguiu em 2014. Além disso tinha ações do banco no valor de 32,7 milhões de dólares, segundo dados divulgados pela Bloomberg.

Porat, que ocupará o posto de Patrick Pichette, formou-se na Universidade de Stanford, o que de certa forma representa uma volta ao Silicon Valley. Também tem títulos da Wharton e da London School of Economics.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_