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Brasileira sequestrada na Austrália está bem, dizem familiares

Márcia Mikhael, natural de Goiás, se comunicou com parentes usando redes sociais

A brasileira Márcia Mikhael, em foto de seu perfil na rede Facebook.
A brasileira Márcia Mikhael, em foto de seu perfil na rede Facebook.Reprodução

Márcia Mikhael, natural de Goiás, sequestrada com dezenas de pessoas por um homem armado dentro de um café no centro de Sidney, foi libertada e está bem, informaram familiares à rede de TV GloboNews. O Itamaraty ainda não confirmou que brasileiros estavam no local.

Um vídeo divulgado na Internet mostra a jovem, que mora na Austrália há cerca de 20 anos, lendo uma mensagem com as exigências do sequestrador. Em seu perfil no Facebook ela teria postado a seguinte mensagem, segundo familiares:

Queridos amigos e família, eu estou no Lindt Cafe no Martin Palce sendo feita refém por um membro do Estado Islâmico (EI). O homem que nos mantém refém faz pequenas e simples exigências e nenhuma foi cumprida. Ele agora ameaça começar a nos matar. Nós precisamos de ajuda agora. O homem quer que o mundo saiba que a Austrália está sob ataque do EI.

As exigências são:

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1. Envio de uma bandeira do EI ao café e alguém será solto.

2. Falar com o Tony Abbot (primeiro-ministro australiano) por transmissão ao vivo e cinco pessoas serão soltas.

3. Que a mídia avise a outros dois irmãos para não explodirem a bomba. Há mais duas bombas na cidade.

Por favor compartilhem.

Ele está armado e tem uma bomba.

De acordo com o Correio Braziliense, um primo da brasileira contou que ela também mandou um SMS ao marido por volta das 11h40 desta segunda-feira (1h40 em Brasília). "Socorro. Eu não quero morrer", escreveu. Amigos de Márcia fizeram uma comunidade no Facebook pedindo orações.

A polícia invadiu o local na tarde desta segunda-feira: "O sequestro em Sidney terminou", publicaram as autoridades em uma conta oficial do Twitter. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde do sequestrador ou dos reféns.

Uma série de explosões foram ouvidas no momento em que as forças especiais de segurança entravam pela porta lateral do estabelecimento. Ao menos seis reféns saíram correndo em meio à confusão, enquanto outros foram levados em macas e atendidos por equipes médicas, segundo a agência France Presse. De acordo com fontes distintas, havia entre dois e quatro feridos.

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