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epidemia de ebola

A OMS pede para os países afetados controlarem a saída de suas fronteiras

A organização quer exames exaustivos em aeroportos e portos e que se impeça a viagem de quem tiver sintomas compatíveis com o ebola

Elena G. Sevillano
Passageiro tem a temperatura retirada no aeroporto do Quênia.
Passageiro tem a temperatura retirada no aeroporto do Quênia.SIMON MAINA (AFP)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu a todos os países africanos afetados pela epidemia de ebola --Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria-- que comecem controles fronteiriços para examinar a todos os cidadãos que queiram sair do país e evitar que peguem um avião ou um barco caso apresentem sintomas que poderiam sinalizar a doença. 

"Pede-se aos países afetados que realizem controles de saída de todas as pessoas em aeroportos internacionais, portos e nas principais estradas para detectar estados febris que possam ter sido  provocados por uma potencial infecção por ebola", afirma a OMS em um comunicado publicado nesta tarde. A organização acrescenta que "qualquer pessoa com um sintoma que possa estar relacionado com o vírus não deveria poder viajar a não ser que se trate de uma evacuação médica".

A OMS atualizou na última sexta-feira o balanço de afetados pela epidemia, que chegou a 2.127 pessoas. O número de mortos até esse dia era de 1.145 nos quatro países: 413 na Libéria; 380 em Guiné; 348 em Serra Leoa e 4 na Nigéria. 

Só entre os dias 12 e 13 de agosto, os quatro países afetados informaram 152 novos casos de ebola (inclui tanto os confirmados em laboratório como os prováveis e suspeitos) e 76 mortes, segundo o último balanço da OMS. 

O Governo da Nigéria elevou nesta segunda-feira para 12 os casos confirmados de ebola detectados no país, dois mais que na semana passada, e informou de que cinco destes pacientes puderam superar a doença, informam Reuters e Europa Press. O Ministério da Saúde nigeriano explicou em um comunicado que 189 pessoas se encontram em quarentena em Lagos por possível contágio do vírus, enquanto outras seis estão sob vigilância na cidade de Enugu, no sudeste do país africano.

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