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O Brasil tem o quinto Big Mac mais caro do mundo, segundo a ‘The Economist’

A revista britânica mede os preços do sanduíche em vários países

Um Big Mac, o principal sanduíche do McDonald's
Um Big Mac, o principal sanduíche do McDonald'sLuke Sharrett (Bloomberg)

O Índice Big Mac de julho, medido pela revista The Economist, coloca o Brasil como quinto colocado na lista de países com o sanduíche mais caro. Com o preço de 13 reais, o que equivale a 5,86 dólares, o Big Mac brasileiro está 22,1% mais caro do que o dos Estados Unidos, que custa 4,80 dólares. Em janeiro deste ano, a diferença era de 13,5% e o preço do hambúrguer aqui era de 12,40 reais ou 5,25 dólares. O cálculo é feito a partir do preço do sanduíche, descartando os combos com refrigerante e batatas.

Foi apenas em 2006 que o Brasil passou a ter um Big Mac mais caro do que o norte-americano. Antes disso, os preços oscilavam em até 50% a menos do que nos Estados Unidos. Em 2010, ele alcançou o maior índice até agora: 51,6% mais caro. Esse alto índice de 2010 deve-se ao aumento do próprio preço do Big Mac no Brasil, que passou de 8,71 reais (4,91 dólares) para 9,50 reais (6,16 dólares), um aumento de 1,25 dólar, enquanto nos EUA o preço cresceu apenas 34 centavos de dólar.

O gráfico divulgado também traz o Índice Ajustado, que compara o PIB per capita dos países em relação ao preço praticado pelo McDonald’s. Nesse caso, o Brasil sobe para a primeira posição, com um preço 86,8% acima do ideal. Em 2010, o preço estava 148,5% acima.

A revista The Economist calcula o índice há 18 anos, de forma a mostrar as diferenças entre o poder de compra e a taxa de câmbio de cada país. O mais caro atualmente fica na Noruega, e custa o equivalente a 7,76 dólares e e é 61,8% a mais do que o norte-americano. O Big Mac mais barato fica na Ucrânia, que custa 66,1% a menos e cerca de 1,63 dólares.

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