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Schumacher sai do coma

O piloto, que sofreu um acidente de esqui em dezembro, deixa o Hospital de Grenoble

Oriol Puigdemont
Michael Schumacher, em uma imagem de 2012.
Michael Schumacher, em uma imagem de 2012.EFE

Michael Schumacher saiu do estado de coma e deixou nesta segunda-feira o hospital em Grenoble, onde estava internado desde o dia de 29 de dezembro do ano passado, quando sofreu um acidente enquanto esquiava na estação de Meribel. A informação foi confirmada às 7 horas (horário de Brasília) pela assessora do ex-piloto alemão, Sabine Kehm.

"Michael deixou o Hospital Universitário de Grenoble para continuar seu longo processo de reabilitação. Ele não está mais em coma", diz o comunicado emitido por Kehm, que também agradece a todos os funcionários do hospital e pede respeito à privacidade da família Schumacher. "A família gostaria de agradecer por todas as demonstrações de apoio que recebeu. Temos certeza de que elas nos ajudaram", continua a nota.

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Já se passaram mais de cinco meses desde o acidente que Schumacher sofreu em um domingo, nos Alpes Franceses, onde tem uma casa de inverno. Naquela manhã, depois das 11 horas, o heptacampeão de Fórmula 1, de 45 anos, saiu da zona demarcada, perdeu o controle de seus esqui e caiu de cabeça em uma pedra.

O resgate, então, o levou de helicóptero ao hospital de Moutiers, e logo depois ele foi transferido para Grenoble, onde já chegou em coma. Os médicos submeterem o ex-piloto a das operações no cérebro, feitas nos dois dias seguintes à sua chegada, para deixar o quadro de saúde estável e, na medida do possível, reduzir os edemas causados pela pancada, assim como a pressão intracraniana. Os prognósticos quanto à saúde de Schumacher mudaram muito ao longo deste tempo, o que acabou por criar uma infinidade de rumores sobre o real estado de saúde do alemão.

No começo de fevereiro, época dos primeiros testes de pré-temporada da Fórmula 1, a equipe médica informou que havia começado e retirar os sedativos, para que ele fosse despertando; em abril, a assessora Sabine Kehm confirmou que o maior mito da história do automobilismo havia começado a reagir a estímulos externos.

"Michael está progredindo, tem momentos de consciência e despertar", disse, na época a alemã. Dois meses depois daquela boa notícia, a desta segunda-feira é infinitamente melhor.

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