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A porta-voz de Schumacher: “Está estável, mas segue em estado crítico”

Sabine Kehm diz que a situação do piloto não mudou durante a noite: "Isto não quer dizer que esteja recuperando rapidamente" O hospital só dará nova informação sobre o estado de Schumi caso ele tenha de ser operado de novo

Oriol Puigdemont
Sabine Kehm, atendendo a imprensa.
Sabine Kehm, atendendo a imprensa.Alex Grimm (Bongarts/Getty Images)

O piloto alemão Michael Schumacher, que deu entrada no Hospital Universitário de Grenoble (França)  no domingo passado após sofrer um acidente de esqui nos Alpes franceses, segue em situação crítica, mas estável, segundo disse sua porta-voz, Sabine Kehm, nesta quarta-feira. "Michael passou a noite e as primeiras horas da manhã estável. Estas são todas as boas notícias por ora; não vou entrar em mais detalhes médicos", afirmou ela no hospital em que está internado o heptacampeão do mundo de Fórmula 1.

"Isso não quer dizer que ele esteja recuperando rapidamente", afirmou Kehm respondendo as diversas perguntas sobre o estado de saúde dele. A porta-voz recusou fazer uma análise médica da situação do ex-piloto. O hospital já advertiu nesta terça-feira que só terá um novo comunicado sobre o estado do piloto caso ocorra uma nova cirurgia no ex-corredor, algo que não está previsto por enquanto. Em nenhum caso, advertiu a diretora da clínica, haverá um relato diário sobre seu estado.

Nesta terça-feira, os médicos que atendem o piloto observaram uma pequena melhora. A equipe de sete pessoas que operou Schumi durante duas horas conseguiu reduzir algum dos muitos hematomas que tinham se formado a partir do traumatismo, ainda que alguns deles não tenham podido ser eliminados. “Ainda há hemorragias internas no crânio”, disseram os médicos. "De maneira que seu estado de saúde segue sendo grave.” E Schumacher segue em coma induzido.

"Sua família está com ele, mas também não vou entrar em mais detalhes porque isso não serve para nada e porque espero que entendam que esse é um assunto privado", acrescentou a porta-voz do piloto. Kehm também disse que não se sabia nada do jornalista que se disfarçou de padre para tentar chegar até Schumacher e que nem sequer sabia se se tratava de um repórter, um fotógrafo ou um cinegrafista. "Os seguranças o detectaram e o expulsaram; isso é tudo o que sabemos."

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