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FÓRMULA 1

Vettel, um campeão de galochas

O alemão marca sua nona pole do ano, à frente de Rosberg e Alonso, numa sessão paralisada por causa da chuva

Oriol Puigdemont
Sebastian Vettel.
Sebastian Vettel. PAULO WHITAKER (REUTERS)

Sebastian Vettel está absolutamente concentrado em igualar as 13 vitórias que Michael Schumacher conseguiu em 2004, quando corria pela Ferrari, e que serviram para ele conquistasse o último dos sete títulos do seu currículo. O piloto da Red Bull já soma 12 triunfos na temporada que termina neste domingo (14h) e dispõe de uma oportunidade inigualável para conseguir seu objetivo. Largará em primeiro em Interlagos, nona pole do ano para ele, desta vez à frente de Nico Rosberg e Fernando Alonso, que sairá em terceiro e, assim, iguala sua melhor posição deste ano no grid, na Malásia, China e Bahrein.

A chuva, que apareceu poucas vezes neste ano, parece ter se instalado definitivamente no circuito paulistano. Choveu na sexta-feira, choveu no sábado e será preciso ver como amanhece no domingo. Segundo algumas previsões, o temporal deveria diminuir na hora do treino classificatório, só que na verdade a chuva se tornou ainda mais feroz. A coisa ficou tão feia que a direção da prova decidiu paralisar a sessão depois da segunda eliminação (Q2), na esperança de que diminuísse e que a visibilidade para os pilotos melhorasse. Uns 20 minutos depois, começou a classificação definitiva, e os estrategistas das equipes precisaram começar a tomar decisões.

Depois de uma primeira tentativa com pneus para chuva forte, Romain Grosjean foi o primeiro a se atrever a colocar os pneus intermediários. Depois do francês vieram todos os outros, inclusive Vettel, que, como de costume, fez uma volta definitiva, que lhe permitiu se colocar no topo da lista de tempos, seis décimos mais rápido do que Rosberg e mais de um segundo à frente de Alonso, que em sua volta rápida passou reto em uma curva, um erro que, segundo ele mesmo reconheceu, lhe custou o segundo lugar. Assim que cruzou a linha, o espanhol pediu desculpas pelo rádio à sua escuderia: “Não achamos que seja exatamente você que deva pedir desculpas a nós”, respondeu Andrea Stella, seu engenheiro de pista.

“Sabemos que a chuva iguala um pouco as coisas. Estou muito contente de poder começar a corrida entre os três primeiros, mas, por outro lado, estou decepcionado porque perdi uns sete décimos na curva quatro, ao ir para fora”, admitiu Alonso. “Evidentemente, não dava para brigar pela pole, porque o tempo de Sebastian está fora do nosso alcance, mas podia ser que desse, sim, para brigar com Nico”, disse o espanhol.

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